A economista Manuela Silva morreu esta segunda-feira.
Manuela Silva foi uma das personalidades a dinamizar estudos sobre a realidade da pobreza em Portugal, tendo também sido membro do Graal, movimento internacional de mulheres católicas, na década de sessenta, e presidente do Movimento Internacional dos Intelectuais Católicos/Pax Romana (1983-87), da Juventude Universitária Católica Feminina (1954-1957) e da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Igreja Católica (2006-08).
Em 1990, criou a Fundação Betânia, um "centro apostólico de acolhimento e formação".
Investigadora e professora catedrática no Instituto Superior de Economia e Gestão entre 1970 e 1991, Manuela Silva foi defensora de causas nas questões de justiça, da paz, do desenvolvimento e da espiritualidade cristã. Foi agraciada com a Grã-Cruz do Infante D. Henrique em 2000
Secretária de Estado para o Planeamento no I Governo Constitucional (1976-77) após a implantação da democracia, em 1974, trabalhou em vários grupos de trabalho no âmbito da Comissão Europeia e do Conselho da Europa e presidiu à assembleia geral do Cesis - Centro de Estudos para a Intervenção Social.
O funeral de Manuela Silva é na quarta-feira, com missa de corpo presente, na Igreja da Ressurreição, em Cascais, onde decorre o velório.