Pelo menos 21 pessoas morreram e 112 ficaram feridas durantes os bombardeamentos em Kharkiv.
A segunda maior cidade da Ucrânia começou a ser ocupada pelas tropas russas, durante a madrugada desta quarta-feira.
Os militares terão atacado um hospital militar. Já esta manhã as tropas russas atacaram um edificio da polícia regional e uma universidade.
Ainda assim, o governador da administração estatal regional garante que as forças ucranianas conseguiram repelir os ataques.
A informação da presença russa na segunda maior cidade da Ucrânia foi avançada pelo próprio exército ucraniano,
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
[notícia atualizada às 8h00, com número de mortos e feridos]