O ciberataque à Vodafone na segunda-feira está a afetar a rede de observação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que não consegue disponibilizar informação em tempo real e anunciou esta terça-feira ter acionado planos de contingência. .
"Alguns serviços do IPMA estão a ser afetados pela falha do serviço de comunicações. Esta condicionante está a ter impacto ao nível da rede de observação do IPMA", informou o instituto, em comunicado. .
Em termos de comunicações de dados meteorológicos relacionados com o sistema nacional de proteção civil, a situação encontra-se salvaguardada por um sistema de redundância, especificou o IPMA. No entanto, a comunicação telefónica está "condicionada".
De acordo com o IPMA, foram acionados os planos de contingência das respetivas áreas para "garantir a operacionalidade dos sistemas e assegurar os serviços mínimos, até a situação ser reposta pela operadora".
A operadora Vodafone assumiu hoje que foi alvo de um ciberataque na segunda-feira e disse que não tem indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos, estando determinada em repor a normalidade dos serviços.
Numa nota divulgada, a Vodafone lamentou os transtornos causados aos clientes e informa que tem "uma equipa experiente" de profissionais de cibersegurança que, em conjunto com as autoridades competentes, está a realizar uma investigação aprofundada "para perceber e ultrapassar a situação".
A empresa explicou que na segunda-feira foi alvo de um "ciberataque deliberado e malicioso" com o objetivo de causar danos e perturbações.