“Pedimos a todas as partes envolvidas que evitem que a crise transborde e protejam os direitos e interesses legítimos dos países em desenvolvimento”, disse Wang Yi.
“A prioridade é facilitar as negociações de paz”, sublinhou o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, pedindo uma “resolução pacífica da crise ucraniana” através de “discussões justas e pragmáticas”.
A China é oficialmente neutra quanto ao conflito, mas tem sido acusada pelos ocidentais de ser muito conciliadora com a Rússia, embora as autoridades dos Estados Unidos tenham expressado esperanças, após as declarações de Pequim esta semana na ONU.
O ministro chinês também se reuniu em Nova Iorque com o seu colega ucraniano Dmytro Kouleba, assegurando-lhe que Pequim pediu respeito pela “integridade territorial de todos os países”.
“A solução fundamental é abordar as preocupações legítimas de segurança de todas as partes e construir uma arquitetura de segurança equilibrada, eficaz e sustentável”, disse hoje Wang Yi.