A SHEIN, empresa chinesa de venda de vestuários e acessórios exclusivamente online, pretende alargar a outros mercados a plataforma de venda de roupa em segunda mão. A SHEIN Exchange foi lançada nos Estados Unidos pode, em breve, chegar a outros países, revelou o vice-presidente da empresa, no palco central da Web Summit.
Donald Tang, que começou por explicar que o nome da empresa diz-se “she in” e não “shine”, explicou que na SHEIN Exchange são vendidas roupas em segunda mão da marca, num esforço de melhorar a pegada ecológica do negócio. De salientar que a fast fashion, de forma geral, é um dos setores com maior impacto ambiental, a nível global.
Tang diz também que “é uma oportunidade para unir a comunidade e torna mais fácil a revenda da nossa roupa”.
A SHEIN foi fundada há uma década, está atualmente em 115 países e vende milhares de produtos, não só roupa, mas também acessórios, disse o empresário. Tang explicou ainda que uma peça de roupa da sua marca leva entre 10 a 14 dias desde o design e o fabrico de cada peça.
Tang explicou ainda que, na SHEIN, é o cliente que mais ordena. “Estamos sempre a ouvir o cliente”; assegura, explicando que inicialmente as peças são produzidas em pouca quantidade – 100 ou 200 unidades – e que só se perceberam maior procura é que avançam para a produção de mais unidades.