O governo de Macau anunciou que toda a população terá de realizar um teste rápido de antigénio, durante três dias consecutivos, depois de terem sido detetados cinco casos de covid-19 desde segunda-feira.
Em comunicado, o Centro, sob a tutela dos Serviços de Saúde, sublinhou que quem não fizer o teste rápido ficará com o código de saúde digital de cor amarela, o que impossibilita o acesso à maioria dos espaços públicos em Macau.
A ronda de testes foi decidida depois de as autoridades terem detetado quatro casos de covid-19, em familiares de um taxista de 74 anos, infetado após transportar turistas da China continental.
Na última ronda de testes de ácido nucleico a toda a população, em 4 e 5 de novembro, não foi detetado qualquer novo caso de covid-19 entre mais de 725 mil pessoas.
Macau, que segue a política de "casos zero" imposta por Pequim, enfrentou em junho e em julho o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia, com as autoridades a decretarem um confinamento parcial.
Desde o início da pandemia, a região administrativa especial chinesa registou seis mortos e mais de 2.700 casos, incluindo assintomáticos.