A direção do PSD decidiu, esta semana, que será o líder eleito nas eleições diretas de 27 de novembro a escolher os cabeças de lista candidatos a deputados nas eleições de 30 de janeiro do próximo ano.
Até lá, há várias etapas e, como o prazo termina a 20 de dezembro, dia seguinte ao congresso do PSD, caberá à atual direção conduzir o processo e entregar as listas ao Conselho Nacional.
“Eu acho que isso é democrático”, defende Rui Rio que, explica que “sabendo que há eleições diretas no PSD no dia 27 de novembro, é possível que a indicação desses cabeças de lista não seja feita pelo presidente que está, neste momento, que sou eu, mas por aquele que vier a ser eleito a 27 de novembro, que posso ser eu ou não.
Rio considera que não há tempo para conduzir o processo de outra forma, porque as listas têm de ser entregues no dia a seguir ao congresso do PSD.
Os estatutos do partido estipulam a obrigatoriedade de escutar as concelhias, as distritais, e as listas têm de ser aprovadas em conselho nacional.
Caso não haja listas entregues a 20 de dezembro, o líder social-democrata descarta responsabilidades: “não será seguramente pela minha responsabilidade. Se depois fizerem asneira, escusam de vir dizer que a culpa está lá atrás. Lá atrás estamos a fazer como deve ser tudo direitinho”.