O número de mortes causado pelo tufão Rai, nas Filipinas, subiu para 375, esta segunda-feira.
Segundo a agência Reuters, a tempestade causou um rasto de destruição nas províncias do centro e do Sul, no final da semana passada e, de acordo com dados da polícia, 52 pessoas continuam desaparecidas.
É já considerado um dos tufões mais mortíferos que atingiu o país do sudeste asiático e o mais forte deste ano.
Mais de metade das mortes foram registadas na região central de Visayas, que inclui a província de Bohol, lar de alguns dos destinos turísticos mais populosos do país.
No domingo, o governador de Bohol Arthur Yap relatou 74 mortes na sua província, citando relatórios parciais que, segundo ele, tinham sido verificados tanto pelo departamento de saúde como por funcionários do governo local.
As operações de socorro têm vindo a acelerar, mas continuam a ser dificultadas pelos danos causados.
O Papa Francisco já reagiu, expressando a sua solidariedade com o povo filipino. Na rede social Twitter, o Santo Padre deixou uma palavra de aproximação da população local, "atingida por um forte tufão que causou muitas mortes e destruiu tantas casas". "Que o 'Santo Niño' leve consolo e esperança às famílias afetadas", diz Francisco, incentivando a comunidade cristã a rezar junta pelas Filipinas.
[Atualizada às 17h45]