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O primeiro-ministro volta a dizer que dará os passos atrás que forem necessários para controlar a Covid-19.
Questionado sobre a evolução dos números, e sobre o comportamento dos portugueses nesta fase de desconfinamento, António Costa deixa a garantia.
“Se for necessário dar, daremos os passos atrás que forem necessários dar. Agora, o que temos que ver é como é que podemos evitar os passos atrás, controlando a situação”, disse.
O governante é muito claro sobre que tipo de comportamentos podem pôr em causa a reabertura gradual em curso.
“O vírus vai continuar a andar por aí e por ai andará até termos vacina. Portanto, ou ficamos fechados em casa ou, para sairmos, temos de cumprir as regras. Festas como a de Lagos, falta de cuidado como o que aconteceu no lar, ajuntamentos como os que aconteceram na praia de Carcavelos ou nas Docas em Lisboa são, obviamente, comportamentos que só podem dar mau resultado”, acrescentou.
O primeiro-ministro deixou estes alertas à porta do Teatro S. Luiz, em Lisboa, onde está a assistir a um concerto. Aproveitou também para comentar as críticas depois do que disse sobre a Liga dos Campeões.
Costa considerou que “é preciso muito má-fé” para transformar num insulto o agradecimento que fez aos profissionais de saúde que permitiram que Portugal fosse referenciado como seguro e escolhido para a fase final da Liga dos Campeões.
“É preciso muito má-fé para transformar um agradecimento aos portugueses e designadamente aos profissionais de saúde que tornaram possível controlar a pandemia, e por isso sermos referidos e referenciados como um país seguro, num insulto aos profissionais de saúde”, respondeu.
Também este sábado, o Presidente da República tinha apelado aos jovens – sobretudo a esses – para que deem o exemplo no combate à pandemia.