A organização do torneio de ténis de Wimbledon vai pagar dois quartos para cada jogador ucraniano e staff durante a temporada de relva e doará uma libra (1,12 euros) na ajuda à Ucrânia por cada bilhete vendido.
A informação foi esta terça-feira avançada pelo All England Club, prometendo essa ajuda financeira - que pode atingir as 500 000 libras (cerca de 564 000 euros) -, depois de a organização ter decidido também, ainda em março, o regresso ao torneio de jogadores russos e bielorrussos.
O contexto da invasão russa à Ucrânia, apoiada pela Bielorrússia, levou a que na última época os tenistas russos e bielorrussos fossem impedidos de participar no principal torneio de ténis de relva no mundo e terceiro do Grand Slam.
Uma decisão que levou, posteriormente, a ATP e WTA, as associações profissionais do circuito, a decidirem que não haveria atribuição de pontos no torneio de Wimbledon de 2022, algo sem precedentes.
Em conferência de imprensa hoje, o presidente do All England Club, Ian Hewitt, admitiu que permitir a participação de russos e bielorrussos este ano, depois de terem sido vetados no anterior, foi a "decisão mais difícil" da sua presidência do torneio.
Apesar da entrada de jogadores dos dois países, o torneio não será transmitido na Rússia e Bielorrússia e os tenistas terão de assinar uma declaração em que se comprometem a não mostrar apoio aos seus países ou à guerra, estando proibidas bandeiras ou qualquer sinal de apoio.
O torneio de Wimbledon deste ano decorrerá a partir de 3 de julho, estando a final de singulares feminina agendada para 15 do mesmo mês e a masculina para o dia seguinte.