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Pelo menos 100 civis continuam na fábrica de Azovstal, situada na zona portuária de Mariupol, que permanece sob fogo cerrado dos russos.
“Para além dos militares, pelo menos, 100 civis continuam nos abrigos [da Azovstal]. Contudo, isto não reduz a densidade dos ataques”, indicou Petro Andryushchenko, assessor autárquico local, numa mensagem na rede social Telegram, citada pela agência Reuters.
O Governo ucraniano deu a entender, recentemente, que todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados em segurança das instalações, que se encontram cercadas por soldados russos. Por seu lado, a Rússia afirmou que a retirada de civis da fábrica estava concluída.
Estima-se que já tenham sido retirados mais de 600 civis do vasto complexo siderúrgico, o último bastião das tropas ucranianas no local lideradas pelo regimento Azov, integrado na Guarda Nacional.
As operações de retirada de civis de Mariupol têm sido coordenadas pela ONU e pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Tiveram início no dia 29 de abril, com o acordo das partes em conflito, na sequência de compromissos feitos pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, nas suas recentes visitas a Moscovo e Kiev.
Em 21 de abril, a Rússia declarou como controlada pelas suas forças aquela cidade portuária sitiada, onde mais de 90% das infraestruturas foram destruídas pela ofensiva militar russa.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais 5,9 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.