Trump. O menos popular dos Presidentes e o que promete mais emprego
18-01-2017 - 07:39

"Com todos os empregos que estou a trazer de volta, acho que as pessoas estão a começar a ver grandes coisas acontecer“, diz Trump.

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Donald Trump assume a Presidência dos Estados Unidos, no dia 20, com uma taxa de aprovação de apenas 40%, o nível de popularidade mais baixo nas últimas quatro décadas.

De acordo com uma sondagem realizada pela CNN, depois de um tumultuoso período de transição, a taxa de popularidade de Trump está 20 pontos abaixo da que tinha qualquer um dos seus três antecessores (Obama, George W. Bush ou Bill Clinton) na altura do juramento.

Quando Barack Obama tomou posse, a sua taxa de popularidade atingia os 84%.

O presidente eleito já reagiu a estes números, como sempre no Twitter, onde escreveu: “As mesmas pessoas que fizeram as falsas sondagens eleitorais, e estavam tão erradas, agora estão a realizar sondagens de aprovação. São tão manipulados como antes”.

Por outro lado, a maioria dos norte-americanos acredita que Donald Trump vai conseguir baixar a taxa de desemprego nas zonas mais afectadas do país.

Desde que o candidato do partido republicano ganhou as eleições, a 8 Novembro de 2016, várias empresas assumiram que vão construir novas fábricas ou vão fazer avultados investimentos nos Estados Unidos.

É o caso da Ford e da Fiat Chrysler, a Carrier, a japonesa SoftBank e até o gigante de vendas online Amazon, que prometeu 100 mil novos postos de trabalho.

Mais recentemente, a General Motors anunciou novos investimentos nos Estados Unidos na ordem dos mil milhões de dólares, que vão gerar cerca de cinco mil empregos.

Na mesma linha, o gigante do retalho Walmart emitiu um comunicado a anunciar um investimento na expansão ou relocalização de 59 lojas, que também vai criar perto de 24 mil empregos na construção.

São muitos milhões de dólares e muitos milhares de postos de emprego nos EUA. Volvidas várias ameaças para que as empresas voltassem a investir no país, Trump está a tomar crédito a cada anúncio.

"Com todos os empregos que estou a trazer de volta, com as fábricas do sector automóvel que estou a trazer para o país e com as enormes reduções de custos que negociei em gastos militares, acho que as pessoas estão a começar a ver grandes coisas acontecer“, garante Trump no Twitter.