Diogo Jota explica porque pediu para sair, perto do final do Portugal-Espanha, que a seleção nacional perdeu, frustrando a substituição que, segundo Fernando Santos, estava planeada.
Em declarações à RTP3, no final da partida, que ditou a eliminação de Portugal da Liga das Nações, o extremo do Liverpool lembra que vem de uma lesão grave e que ainda não somou muitos minutos no clube.
"É apenas o meu segundo jogo a titular esta época, já estava bastante cansado", justifica.
O jogo foi "muito igualado", a Espanha teve mais posse de bola e Portugal "mais oportunidades".
"Nós caímos a nível físico e a Espanha começou a ter mais posse de bola no último terço. Acabou por chegar ao golo num bom lance defensivo, voltámos a sofrer nos minutos finais", lamenta o avançado.
Bruno Fernandes considera que "faltou o golo" a Portugal, que criou "várias ocasiões".
"Mérito do guarda-redes deles, fez um grande jogo. A Espanha teve muita bola, mas não criou grande perigo. Ainda assim, ganhou com todo o mérito. Nunca passou pela nossa cabeça empatar, fomos tentando contra-atacar e aproveitar o espaço. Depois, com o tempo que passámos a correr atrás da bola, tornou-se difícil. Isto em nada afeta o que queremos fazer no Mundial", ressalva.
Lance do golo expôs "passividade"
Em declarações à Sport TV, Rúben Neves assinala que Portugal teve "mais do dobro das oportunidades de golo" e que acabou por sofrer "num lance de distração e passividade".
"Deixámos sair o cruzamento e voltámos a conceder o golo a acabar o jogo. Mais uma distração, mais uma derrota nos minutos finais. Temos de trabalhar para melhorar", assume.
Rúben Dias reconhece estar "muito desapontado" e concorda com as palavras do médio do Wolverhampton:
"Eles não criaram nenhuma ocasião flagrante. Nós tivemos as melhores ocasiões do jogo. No lance do golo, depois de a bola partir, já é muito complicado de combater. Houve passividade naquele momento. Temos de ser mais agressivos tão perto da baliza."