O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, venceu as legislativas de terça-feira com significativa diferença, mas ficou aquém de conseguir a maioria para formar governo. Isto, quando estão contados 87,5% dos votos.
Nenhum dos dois blocos do Parlamento israelita (Knesset) – a previsível coligação liderada por Netanyahu ou a amálgama de partidos anti-Netanyahu – garante um futuro governo para tirar Israel do bloqueio político sem precedentes em que se encontra há quase dois anos.
Segundo resultados divulgados nesta quarta-feira pelo jornal israelita “Haaretz”, o Likud (direita) de Netanyahu obteve já 30 lugares no Knesset, seguido da formação centrista Yesh Atid do líder da oposição Yair Lapid, com 19 deputados.
Em terceiro lugar aparece o Shas (ultraortodoxo sefardita) com 9 assentos, seguido da coligação Azul e Branco (centrista do anterior ministro da Defesa Benny Gantz) com 8.
O Judaísmo Unido da Tora (ultraortodoxo), o Yamina (extrema-direita, Naftali Bennett), o Yisrael Beiteinu (direita secular) e os Trabalhistas obtiveram todos sete deputados, de acordo com os resultados provisórios divulgados pelo “Haaretz”.
Seis lugares no Parlamento terá ganhado o partido Nova Esperança, do ex-Likud Gideon Saar, o mesmo que a Lista Conjunta (coligação de partidos árabes) e que o Sionismo Religioso (direita radical). O Meretz (esquerda) obteve cinco lugares.
Durante a celebração na sede eleitoral do Likud em Jerusalém, o primeiro-ministro cessante, validado nas eleições apesar do julgamento que enfrenta por corrupção, apelou aos eleitos para se lhe juntarem e se “formar um governo homogéneo”, evitando uma quinta eleição em pouco mais de dois anos.
Yair Lapid também já disse manter discussões "com os líderes do bloco anti-Netanyahu" e Naftali Bennett afirmou que irá "fazer apenas o que for bom para o Estado de Israel", sem pormenorizar.
Para formar um governo Netanyahu aposta na aliança com os partidos religiosos (ultraortodoxos) e, facto novo, com a extrema-direita, enquanto Lapid conta com um acordo com partidos de esquerda e do centro, mas também os de direita dececionados com o primeiro-ministro.
A taxa de participação terá ficado nos 67,2%, a menor desde 2013, mas tratou-se das quartas legislativas em menos de dois anos.
Mais de 4,4 milhões de israelitas dos 6,5 com direito a voto deslocaram-se às urnas em período de reabertura permitida pela campanha de vacinação contra a covid-19, principal slogan da campanha de Netanyahu.
O Comité Eleitoral espera terminar nesta quarta-feira à tarde a contagem dos votos “normais”, faltando depois os dos diplomatas, militares, infetados e dos cidadãos em quarentena. Os resultados definitivos estão previstos para sexta-feira.
Durante a celebração na sede eleitoral do Likud em Jerusalém, o primeiro-ministro cessante, validado nas eleições apesar do julgamento que enfrenta por corrupção, apelou aos eleitos para se lhe juntarem e se “formar um governo homogéneo”, evitando uma quinta eleição em pouco mais de dois anos.
Yair Lapid também já disse manter discussões "com os líderes do bloco anti-Netanyahu" e Naftali Bennett afirmou que irá "fazer apenas o que for bom para o Estado de Israel", sem pormenorizar.
Para formar um governo Netanyahu aposta na aliança com os partidos religiosos (ultraortodoxos) e, facto novo, com a extrema-direita, enquanto Lapid conta com um acordo com partidos de esquerda e do centro, mas também os de direita dececionados com o primeiro-ministro.
A taxa de participação terá ficado nos 67,2%, a menor desde 2013, mas tratou-se das quartas legislativas em menos de dois anos.
Mais de 4,4 milhões de israelitas dos 6,5 com direito a voto deslocaram-se às urnas em período de reabertura permitida pela campanha de vacinação contra a covid-19, principal slogan da campanha de Netanyahu.
O Comité Eleitoral espera terminar nesta quarta-feira à tarde a contagem dos votos “normais”, faltando depois os dos diplomatas, militares, infetados e dos cidadãos em quarentena. Os resultados definitivos estão previstos para sexta-feira.