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A ministra da Saúde, Marta Temido, apela a que este Natal seja vivido de forma diferente e com cuidados redobrados por causa da pandemia de Covid-19.
A governante falava esta segunda-feira no Hospital Amadora-Sintra, na inauguração do novo
serviço de urgência geral, área dedicada a doentes respiratórios.
“O Natal é tempo de festa, é um tempo que nos inspira a que queiramos estar com os que nos são mais próximos, mas que este ano vai ter de ser vivido de forma diferente, de uma forma muito cuidadosa, muito refletida e de uma forma compatível com o ano difícil que vivemos", apela Marta Temido.
A ministra da Saúde afirma que, apesar de termos uma luz ao fundo do túnel, "continuamos a ter uma elevada pressão sobre o serviço de saúde e os números não
nos podem fazer relaxar ou aliviar o nosso cuidado”.
"Não podemos em nome dos próximos Natais, das nossas famílias e, porque estamos numa instituição de saúde, em nome dos profissionais de saúde. Nós não lhes podemos pedir mais, não lhes conseguimos pedir mais e é a vez de ouvirmos o pedido deles: que todos tenhamos o máximo cuidado nas nossas vidas diárias. Não parece muito quando comparamos com o que tem sido a sua capacidade todos os dias", sublinha Marta Temido.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse esta segunda-feira, numa visita ao hospital de Leiria, que o Governo não hesitará em puxar o travão de mão se houver necessidade em função da evolução da pandemia de covid-19.
António Sales salientou que o “Governo tem tomado as medidas certas no tempo certo e os portugueses têm percebido isso”.
Portugal registou mais 90 mortes e 2.194 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Trata-se do número mais baixo de novos casos de infeção pelo novo coronavírus em quase dois meses, desde 20 de outubro.
Mondim de Basto e Chaves, no distrito de Vila Real, e Marvão, em Portalegre, são os municípios portugueses com maior incidência cumulativa de infeção pelo novo coronavírus.
Todos estes concelhos integram a lista de risco extremo, que soma 25 municípios, menos dez face à semana passada.
De acordo com o último boletim da Direção-Geral da Saúde, 195 concelhos registam um decréscimo de incidência. Freixo de Espada à Cinta (-1.456), Gavião (-705), Fafe (-607), Lousada (-556) e Guimarães (-474) lideram a lista.