O secretário-geral das Nações Unidas condenou os "recentes ataques terroristas" em Israel, que causaram pelo menos 11 mortos, apelando ao fim imediato da violência.
"Tais atos de violência nunca podem ser justificados e devem ser condenados por todos", disse António Guterres em comunicado, nesta terça-feira.
Pelo menos cinco pessoas foram mortas na terça-feira num subúrbio de Telavive.
O Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, condenou o ataque, atribuído a um palestiniano da Cisjordânia, segundo os ‘media’ israelitas.
“O homicídio de civis palestinianos e israelitas apenas agrava ainda mais a situação, pois todos nós nos esforçamos para alcançar a estabilidade, especialmente quando nos aproximamos do mês sagrado do Ramadão e dos feriados cristãos e judaicos”, referiu, num raro comunicado divulgado pela agência de notícias oficial palestiniana Wafa.
O primeiro-ministro de Israel disse que o país está a ser alvo de “uma onda de terrorismo árabe”.
Em comunicado, Naftali Bennett assegurou que vai combater estes ataques “com perseverança, teimosia e mão de ferro”.
Outros dois ataques realizados na última semana terão sido perpetrados por cidadãos árabes de Israel.
No domingo, dois homens armados mataram dois polícias durante um tiroteio na cidade de Hadera, no centro de Israel.
Na semana passada, um homem matou quatro pessoas num ataque com recurso a um carro e com uma arma branca na cidade de Beesheba, no sul do país.
O grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques.