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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, admite que a redução do tempo de isolamento para pessoas sem sintomas de Covid-19 está em estudo.
“Essa matéria está a ser estudada pela Direção-Geral da Saúde, e também internacionalmente. Há uma colaboração entre países para fazer uma avaliação dessa matéria. É um dos temas que está a ser tecnicamente avaliado”, declarou esta quarta-feira Lacerda Sales, em entrevista à RTP.
A Madeira reduziu para cinco dias o isolamento de infetados assintomáticos com o vírus da covid-19 e de quem contactou com casos positivos, acabando mesmo com a quarentena de contactos vacinados com a terceira dose.
O secretário de Estado diz que perante a evolução da pandemia a redução do tempo de isolamento “é uma possibilidade” e seria uma “boa notícia”, para as pessoas que poderão retomar a sua vida normal mais cedo, mas também para a economia.
“Perante esta evolução sempre é uma possibilidade, com certeza. As autoridades estão a recolher a melhor informação e a melhor evidência científica e estão a trabalhar com outros países no sentido de ver qual é a melhor solução para este contexto epidemiológico”
Lacerda Sales faz também um apelo a que a população só vá às urgências dos hospitais se apresentarem sintomas mais graves de doença.
“O apelo que faço à população é que, com a devida tranquilidade e serenidade, possam os próprios num processo de responsabilidade individual perceber a gravidade dos seus próprios sintomas e dirigirem-se à urgência se tal se justificar ou evitar de o fazer se entendem que tal não se justifica ou se é somente para fazer o teste.”
O secretário de Estado da Saúde adianta que tudo está a ser feito para evitar “que não haja colapso da Linha SNS24”.
“Também fazemos um apelo às pessoas para que utilizem a linha quando, de facto, é necessário, em situações de maiores dúvidas, de maior urgência, com sintomas mais predominantes. Todo o sistema funciona em rede e, quando há um constrangimento na rede, nomeadamente na Linha SNS24, o impacto vai-se fazer sentir sobre os hospitais”, sublinha Lacerda Sales.