Para Carlos Costa, o ambiente de baixas taxas de juro contribuiu para o aumento de vulnerabilidades e riscos para a estabilidade financeira.
Os tempos que correm exigem mais atenção e medidas das autoridades monetárias, avisa o governador.
“O contexto de baixas taxas de juro em que temos vivido nos últimos anos pode exigir uma posição mais ativa das autoridades macroprudenciais. Esta situação contribui para um acumular de vulnerabilidades e riscos para a estabilidade financeira", refere.
O governador lembrou ainda que a estabilidade financeira não se limita a "evitar falências" de bancos, mas significa também proteger os depositantes. Se forem mal geridos, ou não conseguirem manter a competitividade, podem e devem sair do mercado, como está previsto no Mecanismo Único de Supervisão.
Carlos Costa sublinhou ainda que a supervisão macroprudencial tem que ter em conta a ligação do setor financeiro com a economia real.