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O presidente da União das Misericórdias Portuguesas diz que há uma dupla função nos testes à Covid-19 que torna urgente a sua realização nos lares de idosos.
“Os testes têm aqui um sintoma e uma função que vai muito para além da questão científica de saber se a pessoa está ou não está infetada. Tem um outro valor que, neste momento, é porventura muito mais importante: a garantia que estamos a dar às pessoas, aos familiares das pessoas e, sobretudo, aos nossos colaboradores que vale a pena estarmos isolados. É por isso que consideramos uma urgência séria fazer testes em todos os lares”, refere.
Manuel Lemos responde, assim, à Diretora-Geral da Saúde que, esta segunda-feira, em resposta à Renascença, explicou que a grande prioridade é testar os casos suspeitos em lares e deixar para segundo plano o teste nas pessoas assintomáticas.
Graça Freitas explicou que esse rastreio obedece a um plano, não é uma emergência em termos de tempo.
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas continua a pedir aos provedores que enviem semanalmente dados dos lares que tutelam, sobre a situação relativa à pandemia de Covid-19. Manuel Lemos pretende tornar públicos esses dados, para garantir mais apoios e equipamento.
Cerca de 40% das vítimas do novo coronavírus são idosos residentes em lares.