"Sobreposição de agenda" impede ministro da Cultura de ir às festas taurinas da Azambuja
24-05-2022 - 17:07
 • Maria João Costa com Renascença

O ministro Pedro Adão e Silva vai, afinal, no domingo a Belmonte, a uma cerimónia que marca a cedência do espólio de Samuel Schwartz ao Museu Judaico.

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, não vai, no próximo domingo, à "Feira de Maio", na Azambuja, devido a uma "sobreposição de agenda".

De acordo com informação obtida pela Renascença junto do gabinete do ministro, Pedro Adão e Silva vai no domingo a Belmonte, a uma cerimónia que marca a cedência do espólio de Samuel Schwartz ao Museu Judaico

A Renascença avançou que, no regresso da tradicional Feira de Maio ao formato presencial, após dois anos de paragem por causa da pandemia, destacava-se a presença de dois membros do Governo. Numa nota de agenda, a autarquia confirmava que os “ministro da Cultura e Secretário de Estado da Administração Local marcam presença na Feira de Maio de Azambuja 2022”.

Apresentada como “a mais castiça das Festas Ribatejanas”, a bicentenária Feira de Maio vai decorrer, entre 25 e 30 de maio, “com mais um dia de festa do que é hábito”, indica a câmara.

A autarquia referia que o ministro seria o convidado de honra na “tradicional homenagem ao campino, que terá lugar pelas 9h30, na Praça do Município”.

Na apresentação do Orçamento do Ministério da Cultura no parlamento, o ministro Pedro Adão e Silva disse não ser aficionado pela tourada, mas advertiu que não contassem com ele “para censurar” esta tradição cultural. Sabe-se, agora, que vai estar presente no domingo, dia 29, naquele que é descrito como o “momento mais solene da feira”-