O ministro da Administração Interna garantiu esta quarta-feira que os polícias envolvidos na segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vão ter redução de horários, remuneração pelo trabalho excecional e pagamento das ajudas de custos a 100%.
"Controlo de fronteiras, reforço operacional, condições remuneratórias pelo trabalho excecional, ajudas de custo a 100% para deslocados, turnos reduzidos de oito horas para seis horas, condições de alojamento, transporte, refeições, articulação com o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais e testes às redes de comunicações são algumas das importantes matérias que têm sido acauteladas em tempo", disse José Luis Carneiro durante uma audição na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades Garantias.
O ministro disse que a JMJ, que vai acontecer em Lisboa na primeira semana de agosto, tem vindo a ser preparada desde junho de 2022 e realçou "o trabalho de planeamento estratégico, operacional e tático, feito por todos os integrantes do Sistema de Segurança Interna, sob a coordenação de Paulo Vizeu Pinheiro e de cada nível de comando".
"Tudo tem corrido bem", disse, saudando "a cooperação e a articulação que tem existido, entre as forças e serviços de segurança, emergência e proteção civil e todas as outras entidades envolvidas na organização".
Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A edição deste ano, que contará com o Papa Francisco, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia da Covid-19.