A presidente da Comissão Europeia anunciou, esta quarta-feira, um reforço das restrições ao comércio de bens de uso civil e militar, e proíbe exportações de motores de drones para a Rússia e outros países, como o Irão.
A proposta de Ursula Von der Leyen prevê, também, que sejam acrescentadas à lista de sanções já existentes mais de 200 personalidades ligadas às Forças Armadas russas e, ainda, várias empresas, membros da Duma e responsáveis de líderes políticos.
Bruxelas justitica a decisão considerando que são "figuras-chave nos ataques deliberados e brutais contra civis na Rússia e no rapto de crianças ucranianas".
Numa mensagem divulgada no Twitter, Von der Leyen defende que “os oito pacotes de sanções que aprovámos até agora estão a morder e muito, e agora estamos a aumentar a pressão, com um nono pacote”, com o objetivo de apertar o cerco à economia russa e, com isso, punir o Kremlin pela “morte e devastação que continua a trazer à Ucrânia”.
“A Rússia está deliberadamente a visar as populações e as infraestruturas civis, com o objetivo de paralisar a Ucrânia no início do Inverno”, acrescentou a presidente da Comissão.
Na área financeira, a lista de sanções passa a incluir mais três instituições, onde se incluem o Banco Regional de Desenvolvimento Russo.
O reforço das sanções chega, também, ao universo dos media: a Comissão tenciona bloquear o sinal de mais quatro canais televisivos russos, considerados agentes de propaganda do Kremlin.