Os idosos residentes em lares começam esta segunda-feira a receber a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19, que estava prevista para o início do outono, mas que foi antecipada devido ao aumento de infeções no país.
Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), também esta semana os idosos com 80 ou mais anos vão começar a ser convocados para um segundo reforço da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2 nos centros de vacinação ou de saúde, depois de serem convocados por mensagem SMS ou chamada telefónica.
A Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19 (CTVC) da DGS recomendou esta nova toma da vacina com "objetivo de melhorar a proteção da população mais vulnerável, face ao atual aumento da incidência de casos em Portugal".
A população elegível para esta vacinação é de cerca de 750 mil pessoas, que devem ser vacinadas com um intervalo mínimo de quatro meses após a última dose ou após um diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2, ou seja, este reforço abrange também as pessoas que recuperaram da infeção.
A DGS anunciou ainda que as crianças e jovens entre os 12 e 15 anos com condições de imunossupressão, no âmbito da norma publicada sobre esta matéria, também passam a ser elegíveis para receber uma dose adicional de vacina, na sequência de um parecer favorável da CTVC.
A mais recente linhagem da variante ómicron do coronavírus SARS-CoV 2, que aparenta ser mais contagiosa, mas não demonstra ser mais grave, deverá já ser dominante em Portugal, estima o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Em declarações à Renascença, a diretora-geral da Saúde disse sexta-feira que "não há que ter vergonha em usar máscara", apesar de já não ser obrigatória na maioria das ocasiões. Graça Freitas recomenda o seu uso em locais fechados quando se fala numa sexta vaga. Por isso, tendo em conta os eventos de massas que se preveem para os próximos tempos, recomenda veementemente o uso da máscara.