Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) "não detetaram" vestígios de gás sarin nas amostras retiradas de alegadas vítimas e locais bombardeados em Douma, a 7 de abril.
A OPAQ sublinhou, em comunicado, que os especialistas "não detetaram agentes do nervo organofosforado ou substâncias resultantes de sua decomposição" nas amostras biológicas e ambientais tiradas nas semanas após o suposto ataque químico.
Não obstante, a organização explicou que "junto aos resíduos explosivos, se encontraram vários produtos químicos orgânicos clorados" (que contém cloro) nas amostras e que não se "retiraram conclusões".
A 7 de abril, o regime sírio realizou bombardeamentos aéreos à cidade de Douma, o último reduto da oposição que resiste em Ghouta Oriental, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.