A Coreia do Norte “é uma situação que vamos tratar”, afirmou esta terça-feira o Presidente norte-americano.
Donald Trump reagiu desta forma a mais um teste com um míssil balístico realizado esta terça-feira pelo regime de Pyongyang.
O mais recente lançamento não vai alterar a abordagem "muito séria" dos Estados Unidos ao problema da Coreia do Norte, garantiu o Presidente norte-americano.
Donald Trump falava aos jornalistas à margem de uma reunião, na Casa Branca, com os líderes republicanos no congresso.
Na mesma ocasião, o Secretário de Defesa, James Mattis, disse que a trajectória do lançamento desta terça-feira atingiu a maior altitude até aqui conseguida pela Coreia do Norte, o que representa avanços no programa de armamento de Pyongyang.
A Coreia do Norte disparou esta terça-feira um míssil balístico, que voou durante 50 minutos, em direcção a Leste e caiu no Mar do Japão.
Na Assembleia Geral da ONU, em Setembro, Trump ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte se Pyongyang continuasse com as provocações. E por várias vezes falou na hipótese de lançar uma acção militar contra o regime de Pyongyang.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, já pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas e avisa que fará tudo para proteger a população japonesa de um ataque norte-coreano.
A reunião do Conselho de Segurança ficou marcada para quarta-feira à tarde. Este órgão das Nações Unidas já impôs um pacote de sanções mais severo ao governo de Kim Jong Un,mas os EUA e o Japão querem medidas mais fortes.
Os continuados ensaios balísticos feitos pelo regime de Kim Jong-un, entre os quais um ensaio nuclear no passado 3 de Setembro, aumentaram a tensão na zona a níveis nunca vistos depois da guerra da península da Coreia (1950-1953).
Cronologia interactiva. Mísseis, testes nucleares e outras "provocações" da Coreia do Norte: