Há 50 milhões de pessoas com demência em todo o mundo. Até 2050, o número deverá atingir os 152 milhões.
O envelhecimento da população está entre os fatores deste aumento, mas não só. O estilo de vida atual também contribui para a doença de Alzheimer.
Em todo o mundo, o número de horas despendidas para cuidar destes doentes ascende a 72 milhões de horas. 71% deste tempo é da responsabilidade das mulheres.
O custo estimado da demência é de mil milhões de dólares por ano – o mesmo que representa a população da Coreia do Sul ou da vizinha Espanha.
Daqui a sensivelmente 10 anos, em 2030, o custo terá aumentado para dois mil milhões de dólares – ou seja, o equivalente a toda a população da Rússia.
Para já, a doença de Alzheimer não tem cura. Existem apenas tratamentos que se destinam a aliviar os sintomas e a retardar o fim, que acaba por ser a morte.
Nos Estados Unidos, a demência já mata mais do o cancro da próstata e da mama juntos. E, em Inglaterra e no País de Gales, é mesmo a principal causa de morte.
Os números não animam ninguém, mas, mas do que desanimar, devem servir para agir. Se é uma pessoa sedentária, mexa-se. Exercite o corpo e a mente. Deixe de fumar e não abuse do álcool.
Sim, são as recomendações do costume, mas, se analisarmos bem, parece que seguir estes conselhos nos evitam várias chatices no futuro.