Confirma-se a indicação que tinha sido deixada pelo Ministério da Educação no início da semana. O Conselho de Ministros vai aprovar esta quinta-feira a contagem do tempo de serviço dos professores nos mesmos moldes em que já o fez em outubro. Ou seja, vai contabilizar apenas dois anos, nove meses e 18 dias de todo o tempo que esteve congelado durante o período da “troika”.
Mantém-se assim tudo na mesma, apesar da renegociação que, entretanto, foi imposta pelo Parlamento, em novembro.
No início desta semana, depois da reunião de negociação suplementar, o Ministério da Educação emitiu um comunicado no qual critica “a posição de intransigência das estruturas sindicais, que não apresentaram qualquer proposta que permitisse aproximar as posições entre as partes”.
Em outubro, quando foi aprovada pela primeira vez a contagem do tempo de serviço dos professores, o Governo previu que a reposição do tempo de serviço fosse paga entre 2019 e 2023, num esforço financeiro de 750 milhões de euros. Os sindicatos reivindicam a contagem total do tempo que esteve congelado, ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias.
A FENPROF organiza esta quinta-feira uma marcha de protesto que terá como destino a Presidência do Conselho de Ministros, local onde se realiza habitualmente o Conselho de Ministros.