As forças armadas israelitas afirmam que desde as 7h00 (hora local), após a violação do cessar-fogo pelo Hamas, realizou ataques aéreos contra cerca de 200 alvos em toda a Faixa de Gaza, segundo noticia o “The Times of Israel”.
A IDF diz que as tropas terrestres, entretanto, demoliram estruturas que estavam repletas de explosivos, poços de túneis, locais de lançamento de foguetes e outras infra-estruturas pertencentes ao Hamas.
Barcos com mísseis, tanques e artilharia da Marinha também realizaram ataques em Gaza esta sexta-feira, acrescenta a mesma fonte.
Enquanto isso, cerca de 50 foguetes foram disparados contra cidades do sul de Israel a partir de Gaza.
Entretanto, a UNICEF condena o reinício dos combates em Gaza, afirmando que: “Hoje, aqueles que estão no poder decidiram que a matança de crianças deve recomeçar”.
O porta-voz James Elder diz que o “terrível” estado de saúde, nutrição, água e saneamento ameaça desencadear “um desastre de magnitude sem paralelo para as crianças de Gaza.
“Aceitar o sacrifício das crianças em Gaza é a desistência da humanidade”, disse ele através de videoconferência a partir do enclave palestiniano.
Israel diz que ainda há 137 reféns do Hamas
Depois de 110 reféns terem regressado a casa, depois do cessar-fogo de vários dias, Israel afirma que 137 reféns ainda estão detidos na Faixa de Gaza.
Segundo a Associated Press, que cita o porta-voz do governo, Eylon Levy, entre os que ainda estão em cativeiro estão 115 homens, 20 mulheres e duas crianças. Dez dos reféns têm 75 anos ou mais, diz ele. A maioria, ou 126, são israelenses e 11 são estrangeiros, incluindo oito da Tailândia.
O refém mais jovem, Kfir Bibas, de 10 meses, seu irmão Ariel, de 4 anos, e sua mãe, Shiri, estão entre os reféns.