O novo Comité Central do PCP, que será este sábado eleito pelo congresso do partido, que decorre em Almada, tem 22 entradas e 25 saídas, o que corresponde a uma renovação de 15%, tem menos tem menos históricos, mas poucas novidades.
No global, os funcionários do PCP e da JCP ocupam quase dois terços dos 146 lugares, mantem-se a regra ditada por Cunhal de ter uma maioria de operários e as mulheres são apenas 25 por cento do principal órgão dirigente dos comunistas.
Entre os 22 novos membros, oito são funcionários do partido e o nome mais conhecido será o da deputada Paula Santos, que é vice-presidente da bancada parlamentar. Nas saídas, há vários nomes históricos como Albano Nunes e Manuel Gusmão, Maria Rosa Rabiais e Amável Alves.
São, aliás, cada vez menos os históricos no Comité Central, como é natural. Militantes antes de 1974 já só restam oito, entre os quais Agostinho Lopes, Carlos Carvalhas, Luísa Araújo e Ruben de Carvalho.
De acordo com o documento sobre o Comité Central distribuído aos jornalistas, a média etária é de praticamente 48 anos (47,9).