Numa altura em que começam a escassear materiais de proteção individual, como máscaras e luvas, as empresas que fabricam estes materiais descartáveis esforçam-se para responder às necessidades.
Uma delas é líder de mercado e tem conseguido aumentar a produção. “Até 5 de abril, vamos disponibilizar aos profissionais de saúde mais 13 milhões de máscaras, mas devo referir que, diariamente, disponibilizamos milhões de batas e de luvas de exame”, esclarece Pedro Costa, CEO da RACLAC, sediada em Vila Nova de Famalicão – uma empresa especializada na conceção, fabrico e comercialização de produtos descartáveis para a área da saúde, indústria e estética, que acredita que a responsabilidade acrescida que tem neste momento, por ser líder de mercado, a obriga a responder às necessidades.
Para este empresário, “a solução está no foco e não nas dificuldades”. E focalizado que está na necessidade de produzir cada vez mais, “uma nova unidade industrial vai estar ativa nos próximos dias, permitindo uma média diária de três milhões de luvas”.
Todo a produção está a ser encaminhada para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e para alguns hospitais privados.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 245 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9morreram.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para quatro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na quarta-feira - aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo - que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.