No seguimento de uma crescente onda de violência contra a Igreja Católica nas Filipinas, um padre foi assassinado naquele país, elevando para três o número de sacerdotes assassinados nos últimos seis meses. O caso mais recente aconteceu no passado domingo, dia 10 de junho.
Segundo informa a fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o padre Richmond Villaflor Nilo, de 40 anos, pertencia à diocese de Cabanatuan e foi assassinado ao lado do altar onde ia celebrar missa na igreja de Mayamot, situada na cidade de Zaragoza. Os autores do crime fugiram do local e, até ao momento, ainda não foram detidos pelas autoridades. O assassinato ocorreu uma semana depois de um outro sacerdote ter agredido violentamente na província de Laguna.
A Conferência Episcopal das Filipinas condenou de imediato mais este assassinato, afirmando em comunicado que “nenhum padre, e nenhum ser humano, merece ser morto com tamanha brutalidade, desrespeito e impunidade”.
Todos os sacerdotes devem ser “respeitados como embaixadores de Cristo”, e “matar um padre” é “anticristão e desumano”, sublinha os bispos no mesmo documento citado pela AIS.
Os responsáveis pela diocese de Cabanatuan manifestaram-se disponíveis para cooperar com as autoridades com vista à captura dos responsáveis por mais este crime, e exigiram uma “investigação minuciosa e imparcial” do caso e sua pronta resolução.
Os ataques anteriores ocorreram a 29 de abril em Gattaran, onde foi morto o padre Mark Ventura, e 4 de dezembro de 2017, em Jaen, onde foi assassinado o padre Marcelito Paez.