O Palácio de Buckingham garantiu, esta terça-feira, que as alegações de racismo estão a ser "levadas muito a sério" e que Meghan Markle e o príncipe Harry continuam a ser membros "muito queridos" da família real.
"A família inteira fica triste ao saber de como os últimos anos foram difíceis para Harry e Meghan. As questões levantadas, principalmente as de racismo, são preocupantes. Embora as memórias [do que aconteceu] possam variar, são levadas muito a sério e serão tratadas pela família em privado", comenta em comunicado.
"Harry, Meghan e Archie serão sempre membros muito queridos da família", conclui.
A mulher do príncipe Harry, Meghan Markle, revelou numa entrevista televisiva que um membro da família real terá manifestado preocupação antes do nascimento do filho, Archie, sobre "quão escura" a pele da criança poderia ser.
A apresentadora de televisão norte-americana Oprah Winfrey clarificou que a pessoa em causa não foi nem a Rainha Isabel II nem o marido, príncipe Filipe. No entanto, Harry recusou identificar quem fez o comentário.
Numa entrevista de duas horas transmitida na noite de domingo na estação CBS, Meghan Markle, disse também que teve pensamentos suicidas, mas que lhe foi negada ajuda profissional para não afetar a reputação da família real.
Na mesma entrevista, Harry acusou a imprensa tabloide de ser "racista" e disse que o pai, o príncipe Carlos, deixou de atender o telefone quando o casal manifestou a intenção de afastar-se da família real, o que aconteceu na primavera de 2020 e ficou conhecido por "Megxit".
O Harry e Meghan deixaram de representar oficialmente a monarquia britânica e vivem na Califórnia, onde desenvolvem trabalho na área do entretenimento. Anunciaram recentemente que esperam um segundo filho, que se juntará a Archie, que completará dois anos em maio.