Os pilotos britânicos Lewis Hamilton e George Russell renovaram contrato com a escuderia Mercedes do Mundial de Fórmula 1 por mais dois anos, até final de 2025, foi, esta quinta-feira, anunciado.
Lewis Hamilton, de 38 anos, terminava contrato com a equipa germânica no final desta temporada, depois de ter chegado em 2013, substituindo o alemão Michael Schumacher.
Foi com a Mercedes que conquistou seis dos sete títulos mundiais (recorde na modalidade, juntamente com Schumacher) que detém (2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020), enquanto o primeiro, de 2008, foi conquistado ao serviço da McLaren.
"Todos os dias, sonhamos em ser os melhores. Dedicámos a última década a esse objetivo. Estar no topo não acontece do dia para a noite, exige comprometimento, trabalho árduo e dedicação. É uma honra conquistar o nosso lugar nos livros de história com esta equipa incrível", disse Lewis Hamilton, citado pela equipa.
Também George Russell se mostrou "satisfeito" por ter renovado com a equipa à qual chegou em 2022.
"[A sensação] É fantástica. É algo especial poder prolongar a nossa relação até ao final de 2025", frisou.
O patrão da equipa, o austríaco Toto Wolff, garantiu que manter esta dupla de pilotos "foi uma decisão fácil" de tomar.
"Temos a dupla mais forte da grelha e ambos os pilotos estão a desempenhar um papel crucial na equipa para nos fazer avançar. A força e estabilidade que nos dão serão determinantes para o nosso sucesso futuro", finalizou.
A notícia da renovação da dupla da Mercedes surge numa altura em que o brasileiro Felipe Massa ameaça contestar em tribunal a atribuição do título de 2008 a Lewis Hamilton.
O piloto brasileiro, que perdeu esse campeonato por apenas um ponto, considera que a pontuação da corrida de Singapura, marcada pelo acidente propositado do compatriota Nelson Piquet Jr. (Renault) não deveria ter sido atribuída.
A base da queixa de Massa são declarações recentes do antigo dirigente máximo da Fórmula 1, o britânico Bernie Ecclestone, que admitiu ter abafado a situação para impedir um escândalo na modalidade.
Sem os pontos correspondentes ao terceiro lugar obtido nessa prova, Lewis Hamilton não teria sido campeão e o título seria de Massa.
Com 13 corridas já disputadas em 2023, Lewis Hamilton é o quarto classificado do Mundial de pilotos, com 156 pontos, enquanto Russell é sétimo, com 99.
O neerlandês Max Verstappen (Red Bull) lidera, com 339.
No Mundial de construtores, a Mercedes é segunda, com 255 pontos, contra os 540 da Red Bull, que comanda.
Pela Mercedes, Hamilton disputou 213 corridas, somando 82 vitórias e 78 pole positions dos 103 triunfos e 104 poles que detém na carreira.
Já Russell soma 36 Grandes Prémios com a equipa germânica, com a qual conquistou a única vitória e a única pole que tem na carreira.