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Os opositores da vacinação das crianças contra a Covid-19 recorreram da decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa, que indeferiu o pedido que visava a suspensão da vacinação de crianças para a Covid-19 em todo o território nacional.
A ação popular, apresentada na forma de providência cautelar, foi promovida por “um grupo de cidadãos e profissionais de saúde” e liminarmente rejeitada pela primeira instância.
O grupo de cidadãos apresenta agora recurso para o Tribunal Central Administrativo do Sul.
Em nota divulgada aos jornalistas nesta quarta-feira, o grupo informa que são já cerca de duas centenas os cidadãos que se associaram a este recurso, para que a ação seja admitida para apreciação, em nome da legalidade democrática e da proteção da saúde de menores.
Alegam a pouca segurança dos resultados clínicos feitos sobre a vacinação de crianças e o número de reações adversas comunicadas ao Infarmed.
Os nomes e rostos dos signatários não são conhecidos, mas o grupo garante, no site “Pelas Crianças e Jovens na Pandemia”, ser a favor da “vacinação da população e do Plano Nacional de Vacinação”.
A vacinação de jovens a partir dos 12 foi recomendada pela Direção-Geral de Saúde (DGS) no dia 10 de agosto, baseada nos dados decorrentes de “mais de 15 milhões adolescentes vacinados nos Estados Unidos e na União Europeia”.