O YouTube suspendeu esta terça-feira a monetização dos vídeos do canal do ator britânico Russell Brand, através da receita publicitária, por “violarem” a sua “política de responsabilidade do criador”.
A notícia surge depois de o também comediante ter sido acusado por quatro mulheres de abuso sexual, uma das quais menor, à data com 16 anos, crimes que terá cometido entre 2006 e 2017.
Russell Brand já reagiu às acusações através de um vídeo partilhado nas redes sociais, onde afirma que todas as suas relações foram “sempre consensuais”.
Apesar do desmentido, um porta-voz do YouTube indicou à Sky News que, “se o comportamento de um criador fora da plataforma prejudica os nossos utilizadores, funcionários ou ecossistema, tomamos medidas para proteger a comunidade”.
O YouTube confirmou também que a decisão de bloquear as fontes de receita de Brand naquela plataforma digital aplica-se a “todos os canais que possam pertencer ou sejam operados” pelo ator de 48 anos.
Russell Brand conta atualmente com mais de 6,6 milhões de seguidores no YouTube, onde partilha vídeos regulares sobre espiritualidade, teorias da conspiração, OVNIs e política.