O Presidente da República diz não esperar que o Orçamento do Estado para 2024 mude muito em relação à proposta do Governo, que considera ser “feita à defesa” e “sem correr riscos excessivos”.
A falar a partir de Chisinau, em Moldova, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que não há contexto internacional para uma grande mudança no OE 2024.
“Há que separar o OE como um todo e depois a discussão artigo a artigo, medida a medida. O Orçamento calha numa altura de grande instabilidade política e grande imprevisibilidade económica”, indicou.
O chefe de Estado indica, no entanto, que alguns aspetos podem ter “pequenas alterações”.
“Não vejo que fosse possível fazer um OE muito diferente, embora não seja estimulante. É o possível. Num ponto ou noutro, o diálogo vai ser intenso e vai ser bom durante o mês de novembro.”
Sobre o aumento de IUC para carros anteriores a 2007, Marcelo lembra que levantou dúvidas sobre a proposta, indicando que “não é fácil de compreender para os portugueses” e que o Governo precisa de explicar o “porquê” da medida e “se não era possivel uma medida menos drástica”.