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Francisco alertou, esta manhã, para o medo dos idosos que vivem isolados ou em lares, proibidos de receberem visitas. “Eles têm medo de morrer sozinhos e vêem esta pandemia como uma coisa agressiva”.
No início da missa que celebrou na Casa Santa Marta, o Papa recordou como os idosos “são as nossas raízes, a nossa história”, pois foram eles que “nos deram a fé, a tradição, o sentido de pertença a uma pátria”.
Ainda esta manhã, na habitual catequese das quartas-feiras, o Papa falou de paz. A propósito da sétima bem-aventurança sobre os “construtores da paz”, Francisco explicou que nem sempre a paz do mundo coincide com a paz de Cristo, pois “no quadro de uma globalização feita, sobretudo, de interesses económicos, a paz de alguns corresponde à guerra de outros”. E acrescenta: “Essa não é paz de Cristo”.
Para o Papa, “a verdadeira paz, recebemo-la de Cristo, o Filho de Deus”, pois só Ele nos pode dar o necessário “equilíbrio interior” para, através da cruz, “anular a inimizade e reconciliar todas as coisas”. Deste modo, “a paz vem da sua cruz e gera uma humanidade nova, encarnada numa série infinda de pessoas santas, criativas, que sempre inventam caminhos novos para se reconciliar com seus irmãos”.