Desde que começou a chegar a Portugal o fluxo de refugiados ucranianos, foram celebrados mais de 2.500 contratos de trabalho com cidadãos da Ucrânia.
“Gostava de partilhar convosco que, com dados de ontem, nós tínhamos 2.542 contratos de trabalho assinados com cidadãos ucranianos refugiados em Portugal”, anunciou a secretária de Estado da Inclusão aos deputados da audição parlamentar sobre o Orçamento de Estado para 2022.
Ana Sofia Antunes anunciou também a criação de vagas para ATL e creches, destinadas às crianças ucranianas.
“Eu não tenho números em concreto de quantas destas crianças não acompanhadas nós conseguimos acompanhar ou acolher, mas posso dizer-vos que, com a portaria do alargamento das vagas com caráter excecional, tivemos a capacidade de criar 4.400 lugares em ATL e 6.300 lugares em creche”, afirmou.
A governante sublinhou então que “isto tem uma natureza transitória”, tendo sido uma resposta “para fazer face a esta realidade muito concreta”.
Na mesma audição, o secretário de Estado
da Segurança Social, Gabriel Bastos, sublinhou a necessidade de promover a
integração destas pessoas que procuram abrigo no nosso país e frisou que esta é
uma comunidade que está muito bem integrada em Portugal, dando um contributo
significativo a vários níveis, nomeadamente para a sustentabilidade da Segurança
Social, com as suas contribuições do trabalho.
Portugal já recebeu cerca de 36 mil cidadãos fugidos da guerra na Ucrânia, depois da invasão da Rússia.