Veja também:
- Foto-reportagem. Em Vouzela, todos os caminhos vão dar a cinzas
- "Uma devastação enorme, igual ou pior à de Pedrógão Grande"
- Fogo queimou fábrica da Sanindusa. “Não houve ajuda” de ninguém
A Câmara de Oliveira do Hospital lamenta que o seu presidente tenha transmitido “informação errada” ao avançar a vários meios de comunicação social, entre os quais a Renascença, que duas das pessoas feridas com gravidade nos incêndios de domingo morreram, esta quinta-feira de madrugada, nos Hospitais de Coimbra.
Esta informação foi desmentida pela Protecção Civil, que afirmou não ter informação sobre a ocorrência de novas mortes dos feridos nos incêndios deste domingo. De acordo com a Protecção Civil, terão sido contactados todos os hospitais onde estão internados feridos dos incêndios, não havendo nenhuma actualização na lista de vítimas mortais.
Depois do esclarecimento da Protecção Civil, a Câmara de Oliveira de Hospital lamentou que tenha "passado informação errada" e pediu desculpas pelo sucedido.
Uma fonte da autarquia disse à agência Lusa que a informação de dois novos mortos lhe "foi comunicada por familiares" das vítimas ao início da manhã.
A fonte lamenta que a autarquia tenha "passado alguma informação errada", no contexto da "grande pressão" dos últimos dias, e pede desculpas em nome do presidente da Câmara, José Carlos Alexandrino.
Os incêndios deste domingo foram os segundo mais graves desde o início do ano, que mataram 42 pessoas, depois de se terem registado 64 mortos e mais de 200 feridos no incêndio de Pedrogão Grande que se alastrou a outros municípios.
De acordo com os últimos dados apurados pelo Sistema Europeu de Informação sobre Fogos Florestais arderam, este ano, 520 mil hectares em Portugal.
[Notícia actualizada às 14h36. A Câmara de Oliveira do Hospital lamenta ter transmitido “informação errada”]