Novo pacote de ajuda aos refugiados a caminho
01-10-2015 - 12:10
 • Anabela Góis

Bruxelas propõe um fundo de apoio aos refugiados. Portugal foi o país da UE onde há maior crescimento do desemprego jovem. Em Bruxelas, concertam-se posições por causa do escândalo na Volkswagen.

Começamos pelo “Negócios”, que diz que “Bruxelas propõe pacote de 1,7 milhões para resolver crise dos refugiados”. “Uma semana depois de ter apresentado um conjunto de medidas prioritárias a serem adoptadas nos próximos seis meses para ajudar a resolver a crise dos refugiados e imigrantes, a Comissão Europeia propôs um fundo europeu de 1,7 milhões de euros para 2015 e 2016”. A adopção da proposta depende da luz verde do Parlamento e do Conselho Europeu.

Na primeira página do “Diário Económico”: “Bruxelas garante apoio a empresas com projectos de qualidade”. Ao que conta este jornal “Fazer do choque investimento é o objectivo do Governo que retira os limites às dotações dos concursos para incentivos de Bruxelas destinados a empresas”.

O “Jornal de Notícias” diz que, de todos os países da União Europeia, foi em Portugal que o desemprego jovem mais cresceu. São dados do Eurostat que coloca Itália e França em 2º e 3º lugar.

O “Diário de Notícias” escreve em título “Peritos de Bruxelas já admitem perdas dos contribuintes com o Novo Banco”. Em causa, um artigo publicado ontem, onde duas economistas da Comissão Europeia reforçam a ideia de que existe a possibilidade de, no futuro, algumas perdas serem suportadas pelos contribuintes. As eventuais perdas podem estar ligadas à devolução do próprio empréstimo”.

“Inflação pressiona BCE a comprar mais dívida” diz o “Público”. “Seis meses após ter lançado um programa de compra de dívida pública, que é suposto durar até Setembro de 2016, o Banco Central Europeu já está sob pressão para prolongar e fortalecer os estímulos que oferece à economia da zona euro”.

O “The Times” conta que Lord Lawson decidiu assumir a liderança da campanha dos Conservadores pela saída do Reino Unido da União Europeia. Lord Lawson diz que está na altura de o Primeiro-ministro definir os limites da sua negociação com Bruxelas ou arrisca-se a ter vozes xenófobas a liderarem a campanha pela saída do clube dos 28.

Os ministros da Indústria dos 28 discutem hoje em Bruxelas o escândalo em que está envolvido o fabricante automóvel alemão Volkswagen pela manipulação dos testes às emissões de gases poluentes. A notícia está em vários jornais. O “El Pais” diz que em Espanha serão 683.626 os carros com o dispositivo ilegal. O “El Mundo” pergunta quanto vai custar à imagem da Volkswagen o escândalo das emissões de gases poluentes. O francês “Le Monde” diz que as vendas da marca estão em alta apesar do escândalo.