A primeira-ministra britânica, Theresa May, considera que as sanções à Rússia “devem manter-se”. Donald Trump espera conseguir uma “boa relação” com Moscovo e que “ainda é cedo” para falar sobre as sanções.
Na primeira conferência de imprensa conjunta em Washington, esta sexta-feira, os dois líderes deixaram elogios mútuos com o Presidente norte-americano a elogiar o Brexit e a referir que será “muito positivo” não só para os britânicos, mas também para as futuras relações com os Estados Unidos, incluindo ao nível do comércio.
Trump e May acertaram continuar a luta contra o autoproclamado Estado Islâmico e redobrar esforços na luta contra o terrorismo.
“Falaremos mais tarde sobre Rússia e Síria, mas já falámos também sobre a importância da NATO”, referiu Theresa May, que confirmou que Trump é "100% favorável" à Aliança Atlântica (apesar de a ter considerado "obsoleta").
“Vamos continuar a discutir várias questões e podemos discordar em algumas. Mas as relações entre os dois países são muito fortes”, acrescentou a primeira-ministra britânica que confirmou ainda o convite da Rainha Isabel II para que Donald Trump visite o Reino Unido ainda este ano, convite que foi aceite.
O líder norte-americano voltou, nesta conferência de imprensa, a falar sobre as relações com o México e sobre tortura.
Em relação aos vizinhos, Trump confirmou que falou ao telefone com o seu homólogo mexicano. A conversa correu bem, garantiu o Presidente norte-americano, que insistiu, contudo, que a “fronteira é fraca”, que as relações “prejudicam” os Estados Unidos e que por isso espera conseguir “uma relação justa”.
Já no que diz respeito à tortura, que Trump defende em algumas situações, o Presidente remete para o seu secretário da Defesa, James Mattis – que é claramente contra. “A posição dele sobrepõe-se à minha e vou confiar nele."