As retiradas de habitantes que deveriam ter decorrido este domingo em Alepo, e em duas aldeias xiitas na Síria, foram adiadas por falta de garantias de segurança, anunciou o Observatório sírio dos Direitos do Homem (OSDH).
"A operação foi adiada devido à falta de garantias de segurança (...) em Foua e Kafraya", precisou o director do OSDH, Rami Abdel Rahmane, precisando que a suspensão deve-se ao ataque, por homens armados, aos cerca de vinte autocarros enviados para retirar os habitantes.
Yasser al-Youssef, do grupo rebelde sírio Nourredine al-Zinki, confirmou a suspensão à agência France Presse: "As evacuações estão temporariamente interrompidas".
No entanto, sublinhou que os ataques "não vão ter impacto na retomada da operação noutra data".
Os autocarros tinham começado a entrar no reduto rebelde da cidade síria de Alepo com vista ao recomeço da retirada de civis suspensa desde sexta-feira.
"Os autocarros começaram a entrar nos bairros de Zabdiyé, Salaheddine, al-Machad e al-Ansari no leste de Alepo, sob a supervisão do Crescente Vermelho e do Comité Internacional da Cruz Vermelha para fazer sair quem falta dos terroristas e das suas famílias", noticiou a agência Sana.
O regime sírio utiliza o termo "terroristas" para designar os rebeldes.