Para o Presidente da República a “luta pela paz é intemporal”. Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à entrada da eucaristia que celebrou os 375 anos da coroação de Nossa Senhora da Conceição, como Rainha de Portugal.
“Tudo se junta por uma coincidência feliz, em apelos de paz de reconciliação, com a presença de todos os bispos portugueses, o que significa, uma presença, por um lado, evocativa dos 375 anos da consagração de Nossa Senhora como Rainha de Portugal, mas, por outro lado, de luta pela paz que é intemporal. Foi daquele tempo, é deste tempo, e neste momento é mais atual que nunca”, sublinhou.
Antes de partir para o aeroporto de Beja, onde apanhou o avião para a Ilha de São Jorge, Marcelo fez questão de marcar presença nestas celebrações. De resto, pernoitou no Alentejo, uma vez que já tinha participado, ontem à noite, na procissão e na eucarística que se seguiu.
Este domingo, fez questão de realçar que o momento que a Igreja celebra, “culmina a evocação de um período fundamental da História de Portugal”, ou seja “a obtenção da paz, depois de anos e anos e anos de primeiro, a perda da independência, depois de luta, na sequência da Restauração, e há aqui uma coincidência no tempo, de apelo de paz que atravessa três santuários: este, o mais antigo [Vila Viçosa], depois o do Sameiro, o mais recente e o de Fátima, a consagração”.
A eucaristia foi presidida por D. José Ornelas, bispo de Leiria-Fátima e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), tendo contado com a presença de mais de duas dezenas de bispos das dioceses portuguesas.