Jeffrey Epstein, o milionário suspeito de liderar uma rede de tráfico sexual e de abusos de menores, foi encontrado morto na sua cela, avança a imprensa norte-americana.
Em prisão preventiva num estabelecimento de Manhattan, Nova Iorque, Jeffrey Epstein terá cometido suicídio durante a noite de sexta-feira.
O FBI, polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América, anunciou que está a investigar o "aparente suicídio" do magnata.
Um antigo diretor de prisão, Cameron Lindsay, que dirigiu três prisões federais, considerou que o suicídio de Epstein na cadeia representa uma "chocante falha" do sistema.
Também o procurador-geral dos Estados, Unidos, William Barr, se diz estupefacto. O suspeito estava sob custódia federal pelo que a sua morte tem de ser investigada, avançou em declarações à Associated Press (AP).
Cameron Lindsay adiantou que o norte-americano deveria estar sempre debaixo de uma constante vigilância.
A 25 de julho, foi noticiado que Jeffrey Epstein tinha sido encontrado inconsciente na sua cela, com lesões no pescoço, numa possível tentativa de suicídio.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, partilhou, entretanto, teorias da conspiração sobre a morte de Jeffrey Epstein.
A teoria amplificada por Trump sugere, sem qualquer prova, que o ex-presidente Bill Clinton está implicado na morte do milionário acusado de abuso de menores e tráfico sexual.
O milionário, que foi detido a 6 de julho, declarou-se inocente das acusações de tráfico sexual envolvendo dezenas de raparigas menores de idade, entre 2002 e 2005.
O novo caso veio a público uma década depois de Jeffrey Epstein se ter declarado culpado de lenocínio na Florida.
[notícia atualizada]