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O presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social (CNIS), o padre Lino Maia, pede que se encurte o prazo para a vacinação de pessoas anteriormente infetadas.
Em entrevista à Renascença, o padre Lino Maia disse que, até fevereiro deste ano, altura da última grande vaga de infeções, “havia 9 mil utentes e quase 4 mil trabalhadores infetados com a Covid-19; ou seja, pelo menos 13 mil pessoas ainda estão por vacinar”.
O presidente da CNIS considera “exagerado” que “um utente ou funcionário tenha de esperar 6 meses pela vacina, depois de ter contraído o vírus” e pede por isso que se altere “uma orientação que não é geral” e que se encurte o prazo para apenas 3 meses.
“Isso tornaria a situação muito mais tranquila nos nossos lares”, adianta o padre Lino Maia, até porque nesta altura as visitas continuam a realizar-se “com muitos cuidados”.
O responsável garante que “não há limite de visitas”, mas lembra que “todos nós sabemos que o vírus ainda anda por aí e nestas instituições está uma população muito frágil”.
E, por isso, reforça o pedido para que, neste processo de vacinação “que tem corrido bem” se dê prioridade à vacinação de todos “aqueles que foram infetados e que continuam sem receber a vacina”.