O principal assessor do Presidente dos Estados Unidos, Steve Bannon, vai deixar a Casa Branca. A informação foi confirmada pela porta-voz da Casa Branca, depois de ter sido avançada por vários órgãos de comunicação social norte-americanos.
Ainda não são conhecidas as razões para a saída, mas segundo a porta-voz da administração Trump, Steve Bannon e o chefe de gabinete, John Kelly, acertaram que esta sexta-feira seria o último dia de trabalho.
Esteve sete meses na Casa Branca e várias vezes envolvido em polémica. O agora antigo chefe de estratégia de Donald Trump, Steve Bannon, deu uma entrevista recente ao The American Prospect, já depois da manifestação violenta em Charlottesville, em que descreveu a extrema-direita como "um monte de palhaços".
"O etnonacionalismo é para falhados. É um elemento à parte e acho que os meios de comunicação lhe dão muita importância. Temos de ajudar a esmagá-lo", disse.
Bannon, noutras matérias da actualidade, disse ainda que "não há uma solução militar para as ameaças nucleares da Coreia do Norte", ao contrário do que o Presidente tem dito, e afirmou que os Estados Unidos estão numa guerra económica com a China.
Steve Bannon tem sido um dos principais assessores da Casa Branca e já o era nos tempos da campanha presidencial de Trump.
Antes de assumir os cargos na Administração, Bannon, era director do site Breitbart News, um órgão noticioso ligado à direita radical norte-americana.
Tem sido várias as baixas na Administração Trump. Antes de Bannon, destaque para as saídas de Michael Flynn, assessor de segurança interna; James Comey, director do FBI; Reince Priebus, chefe de gabinete; Sean Spicer, porta-voz; e Anthony Scaramucci, director de comunicação.