Um político brasileiro foi detido após atirar granadas e abrir fogo contra agentes da polícia que se tinham dirigido à sua casa, no Rio de Janeiro, para executarem um mandado de detenção.
Roberto Jefferson, aliado do atual Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, feriu dois agentes da polícia no ataque de domingo, antes de se entregar às autoridades.
No rescaldo do sucedido, Bolsonaro disse que aqueles que disparam contra a polícia devem ser presos.
Alexandre de Moraes, juiz do Supremo Tribunal Federal, tinha ordenado a detenção de Jefferson por insultar a juíza Cármen Lucía. O político já estava em prisão domiciliária por ameaças à magistrada do Supremo.
Os dois agentes da polícia que ficaram feridos por estilhaços na sequência da explosão das granadas foram levados para o hospital e tiveram entretanto alta.
No ataque, o antigo líder do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de 69 anos, também usou uma espingarda, destruindo o vidro de um carro da polícia.
As tensões estão ao rubro no Brasil a uma semana da segunda volta das eleições presidenciais, que serão disputadas entre Bolsonaro e o antigo Presidente brasileiro Lula da Silva, que venceu a primeira ronda da votação no final do mês passado.
Lula continua a liderar a corrida para o plebiscito do próximo domingo, de acordo com as sondagens mais recentes.