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O Presidente da República promulgou, esta terça-feira, as ajudas financeiras aos bombeiros voluntários que tinham sido aprovadas no último Conselho de Ministros.
Trata-se de uma compensação pela quebra nas receitas provocadas pela pandemia, em especial as que resultam do transporte de doentes não urgentes para os mais variados serviços de saúde.
A quebra era de 55% no final de março, mas poderá chegar aos 70% no final de abril.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, diz que foram adotadas três medidas para ajudar os bombeiros voluntários.
“Permitir antecipar, até três duodécimos, o pagamento mensal que a Autoridade faz para apoiar as corporações de bombeiros; permitir um mecanismo de financiamento permanente para corporações afetadas nas suas receitas correntes até 6,5 milhões de euros, sem juros, reembolsável até 24 ou 48 meses; e o aumento de 3% para 5% da transferência anual para o Fundo de Proteção do Bombeiro.”
Eduardo Cabrita falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil, onde foi aprovada a Diretiva Operacional para o Combate aos incêndios em 2020.
O ministro garante que o sistema está pronto e que até está agora mais forte e preparado, mesmo que a Proteção Civil tenha que continuar a gerir a pandemia de Covid-19.
O Plano aprovado esta terça-feira é muito semelhante aos dos dois últimos anos. Prevê quase 12 mil operacionais no terreno, apoiados por mais de 2.600 meios terrestres e 60 meios aéreos.