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O próximo ano letivo começa entre 14 e 17 de setembro, anunciou esta terça-feira o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
“Estamos a trabalhar para que em setembro o ensino presencial possa ser possível e possa ser perene", declarou o ministro da Educação durante a visita a uma escola de Odivelas, nos arredores de Lisboa.
Tiago Brandão Rodrigues afirma que a tutela está a trabalhar para garantir condições para que, já a partir do início do próximo ano letivo, que esperamos que aconteça na semana de 14 a 17 de setembro, as comunidades educativas também tenham tempo de se preparar”.
O Ministério da Educação prepara “um conjunto de matérias e de trabalhos com as comunidades educativas para que as primeiras cinco semanas sejam de plena recuperação e de consolidação de tudo aquilo que não foi possível fazer ao longo deste ano”, adianta o ministro da Educação.
Tiago Brandão Rodrigues diz que outra das prioridades é garantir apoio a todos os alunos que têm mais dificuldades. "Por isso, vamos ter uma aposta forte no apoio tutorial específico, que já muitos alunos do segundo e terceiro ciclo usufruem, mas vamos alargar esse universo para podermos chegar a mais alunos”, sublinhou.
O governante lembra que "a segunda fase de exames vai acontecer, atipicamente, na primeira semana de setembro e temos que dar tempo, também, para que as escolas se preparem”.
O ministro da Educação falava na Escola Secundária da Ramada, em Odivelas, numa sessão de assinatura do protocolo “Remoção de amianto nos edifícios escolares”, em que também esteve presente o primeiro-ministro, António Costa.
Na sua intervenção, António Costa afirmou que o principal objetivo do próximo ano letivo é permitir à generalidade dos alunos recuperar os défices de aprendizagem em resultado da interrupção das aulas por causa da pandemia de covid-19.
"Sabemos que a época de exames decorre entre 1 e 7 de setembro e que, a partir daí, temos de retomar a atividade escolar. E o primeiro objetivo que temos de ter no início do próximo ano letivo é recuperar os défices de aprendizagem deste ano", sustentou o primeiro-ministro.