Grupo Lena nega qualquer acto criminoso ou censurável
08-03-2017 - 18:25

Presidente Joaquim Paulo da Conceição foi constituído arguido no âmbito da Operação Marquês.

O Grupo Lena reitera que o seu presidente executivo “não praticou qualquer acto, seja a título pessoal ou na qualidade de CEO do Grupo Lena, que possa ser considerado crime ou sequer censurável”.

Em comunicado, a empresa confirma que Joaquim Paulo da Conceição “foi constituído arguido no âmbito da chamada ‘Operação Marquês’”.

O Grupo Lena reafirma que Joaquim Paulo da Conceição “prestou todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados nas três vezes que foi ouvido no âmbito deste processo”.

A empresa garante que continuará “a defender a justiça e a busca da verdade, a colaborar com a justiça e a fornecer todas as informações necessárias ao adequado andamento do processo”.

Acreditam que “o apuramento da verdade, não poderá deixar de ilibar total e completamente o Grupo e os seus gestores”.

O administrador do Grupo Lena, Joaquim da Conceição, e a própria empresa foram esta terça-feira constituídos arguidos na “Operação Marquês”, avança a informação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Numa resposta enviada à agência Lusa, a PGR refere que o Ministério Público constituiu como arguido Joaquim Paulo da Conceição e a empresa LENA SGPS.

A “Operação Marquês”, cujo principal arguido é o ex-primeiro-ministro José Sócrates, conta agora com 25 arguidos - 19 pessoas e seis empresas, quatro das quais do Grupo Lena - estando a decisão do Ministério Público de acusar ou arquivar o processo marcada para o dia 17.